Não tem muito o que dizer, isso é meio que um blog pessoal sobre coisas que me interessam quando dá tempo de escrever e um podcast de oração. Abaixo eu colei o “link na bio” do meu blog no blogspot (que não tem nada além desse link na bio), e depois tem mais informações sobre as orações diárias.


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Sobre as orações diárias:

Este podcast começou com as orações do Ofício divino das comunidades, que parece ser perfeito para rezar em comunidade, mas nada prático para uma versão digital. Então eu estou rezando as orações da Liturgia das Horas.

A Liturgia das Horas é uma oração de caráter “oficial” da Igreja (quer dizer, é uma oração litúrgica, com regras e usos específicos), mas não é uma missa - qualquer pessoa leiga pode rezá-la.

Ela pode ser bem confusa em alguns aspectos (só para ilustrar a confusão: são sete “horas litúrgicas”, todas tem algumas coisas comuns entre si, Laudes e Vésperas tem coisas comuns entre si que as outras não tem, a Hora Média pode ser a Hora Terça ou a Hora Nona, mas no breviário é a Hora Sexta, no Tempo Comum tudo é mais ou menos tranquilo, fora dele é uma confusão de saltar páginas daqui pra lá e de cá pra lá, isso no breviário, que só tem 4 destas sete horas, fora isso tem dois livros para o Tempo Comum, outro para Quaresma e Páscoa e mais um para o Advento/Natal, sem contar um livro de músicas e sabe-se lá quais outros; etc.).

Tem várias opções na Internet para rezar a Liturgia das Horas, e todas são ruins (especialmente este podcast). A menos pior talvez seja o aplicativo iLiturgia, que começou como uma coisa de procedência meio duvidosa¹ mas agora é co-editado pela CNBB (era de graça quando eu comecei a usar, na fase meio apócrifa, mas agora é pago, na fase co-editada); o site correspondente ao aplicativo é caótico, mas tendo tempo e paciência é tão completo quanto o aplicativo; o site de liturgia da Conferência Episcopal de Portugal equivale a usar o breviário e é mais ou menos simples, se bem que é meio inviável pelo celular porque todas as orações estão em PDFs; o app deles é o melhor, desde que não se queira saber nada sobre as orações de ontem ou de amanhã, além disso o site tem uma espécie de simbiose com o iBreviary para as outras horas que não estão no breviário, e esse iBreviary também tem o seu próprio aplicativo que permite baixar as orações, mas elas ocupam espaço no celular e tem que lembrar toda hora de baixar pro futuro e excluir o que passou.

Todas as orações da Liturgia das Horas tem um nome meio estranho e alguns são no plural, as principais são as Laudes e as Vésperas (que se chamam I Vésperas no sábado e II Vésperas no Domingo), que são as que alguém que queira rezar a Liturgia das Horas tem que procurar. São momentos solenes e importantes. Mas o meu objetivo com o abandonado Ofício divino das comunidades era rezar menos solenemente (sem diminuir a fé, o fervor, etc.), porque normalmente eu rezo no meio do trabalho e em casa antes de ir pro trabalho; não que eu ache que a oração seja uma coisa que tenha um caráter de “quando dá eu rezo”, mas na prática (na minha prática) acaba tendo o caráter de “vai do jeito que eu posso”: por isso este sacrifício da solenidade (especialmente no trabalho às vezes tem que interromper a oração no meio pra resolver alguma coisa, por exemplo, ou em casa tem que rezar enquanto o arroz tá fervendo na panela e por aí vai, quer dizer, às vezes não dá tempo de lidar com uma vela acesa ou não dá pra rezar com um altarzinho improvisado, por exemplo).

A Liturgia das Horas supõe uma certa solenidade, especialmente nas Horas principais, mas as outras horas mais secundárias acho que tem mais essa cara de rezar no meio da correria, por isso no início do dia eu rezo o Ofício das Leituras e no fim do dia, as Completas.

A estrutura das duas é mais ou menos a mesma: o “Vinde ó Deus em meu auxílio” no começo, hino, salmo, leitura, responsório, oração final e conclusão. A diferença é que nas Completas tem um cântico evangélico (o Cântico de Simeão) e no Ofício das Leituras são duas leituras, uma bíblica e outra de algum santo, de algum autor da patrística, etc., cada uma com um responsório. As duas orações começam e terminam com o sinal da cruz, mas em vez de dizer “em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”, ele é feito no momento do “Vinde ó Deus em meu auxílio” e da conclusão (pelo menos eu faço assim, não garanto que isso é o correto).

A música no início chama-se Sedative, acho que de uma empresa chamada Lesfm que eu encontrei no Pixabay; para inserir a música no áudio eu usava o app do BandLab (desvirtuando um pouco o escopo do aplicativo/site, que parece ser mais voltado para música), mas como ele permite só até 15 min de áudio (o que dá e sobra para as Completas, mas não chega para o Ofício das Leituras), eu uso o Audacity em casa e o Wavacity no trabalho.

O roteiro das orações está ou no livro da Liturgia das Horas (Vozes, Paulinas, Paulus, e Editora Ave-Maria, 2004), ou no app iLiturgia (porque o breviário não tem o Ofício das Leituras e o livro é muito caro).

Os créditos e demais informações estão nesta página do blog (por ora desativado) deste podcast, onde tem um pouco mais de informações; do dia 31/03 em diante, vão estar na respectiva postagem do Substack e aqui neste about, enquanto o Substack durar e/ou ele for de graça.

¹ Assim como este podcast. Mas tudo o que está nos áudios está na Liturgia das Horas e/ou vem do que está creditado acima.

25 a 26/04:

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